saneamento

Obra do esgoto de Camobi deve ser retomada ainda em abril

Deni Zolin

Foto: Charles Guerra (arquivo/ Diário)
Obra foi interrompida no ano passado 

Depois de tantos impasses, ao que tudo indica voltará a andar uma importante obra para Camobi. A Companhia Estadual de Saneamento (Corsan) espera que, agora em abril, seja dada a ordem de serviço para a retomada da construção da rede de esgoto de Camobi, que foi paralisada no ano passado devido ao final do contrato com a empresa anterior.

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A obra havia começado em 2013 e teve paralisações nos últimos anos. Por isso, ainda não foi concluída. Estão prontos 63 km de redes em frente a casas e prédios em Camobi, e agora a nova empresa contratada vai concluir os 14 km de rede que faltam, além de instalar as bombas elevatórias e parte da tubulação (emissário) para enviar o esgoto para a estação de tratamento da Lorenzi.

Assim que a empresa Consentran receber a ordem de início, deve iniciar os trabalhos, que têm prazo de dois anos, ao custo de R$ 11,4 milhões.

Segundo o superintendente regional da Corsan, José Epstein, outra obra que tem relação com o esgoto de Camobi é a reforma e duplicação do tamanho da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na Lorenzi. A Corsan fez a licitação em fevereiro, mas como a primeira colocada foi desclassificada, chamou em 19 de março a segunda colocada, o Consórcio TD Gravataí, que cobrou R$ 26,07 milhões. Se não houver problemas, ela deve receber a ordem de serviço nas próximas semanas e terá 30 meses para concluir os serviços.

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Mas para que a rede de Camobi seja ligada, faltará ainda uma terceira obra, que deve ser licitada no segundo semestre deste ano. É a construção da tubulação (emissário) que levará o esgoto de Camobi até a ETE da Lorenzi. Ele partirá de uma área perto do arco da UFSM e seguirá até a estação de tratamento. O custo é estimado em R$ 25 milhões. Só quando houver essa interligação é que os moradores de Camobi terão liberação da Corsan para ligar os esgotos de suas casas e prédios na nova rede de esgoto, que está sendo instalada. A tendência é que isso só ocorrerá daqui a três anos. Ou seja, serão quase 10 anos para que a obra seja totalmente concluída.

OBRAS DOS R$ 119 MILHÕES TAMBÉM VÃO SAIR DO PAPEL
Ainda no primeiro semestre, a Corsan pretende licitar outra fase das obras daquele financiamento de R$ 119 milhões obtido para obras de instalação de redes de esgoto em 11 vilas e bairros de Santa Maria. Segundo Epstein, já foram instaladas as redes nas vilas Santos e Urlândia. Agora, até junho, sairá a licitação para as obras de instalação das redes de esgoto no Parque Pinheiro Machado, Dom Antônio Reis, Vila Lorenzi, Tomazzetti e Residencial Lopes.

Depois, ainda faltará fazer a obra no Campestre do Menino Deus, que ainda terá de ser licitada, em data indefinida.

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